sábado, 9 de dezembro de 2017

Tecnologia, Informação e Notícias , Nvidia lança 'placa de vídeo mais potente da história' por quase R$ 10 mil ,

Nvidia lança 'placa de vídeo mais potente da história' por quase R$ 10 mil

Nvidia Titan V

      A Nvidia revelou hoje a sua nova placa de vídeo top de linha, chamada de Titan V. De acordo com a empresa, trata-se da placa de vídeo (GPU) mais potente já feita. Ela é a primeira placa gráfica a vir com a nova arquitetura da empresa, chamada de Volta, que foca tanto no uso da GPU para jogos quanto para aplicações em pesquisas científicas e treinamento de inteligências artificiais. Como ela estreia uma nova arquitetura da empresa, ela deve representar um salto de performance maior que o de costume para novas linhas de placas da Nvidia. Ela tem um total de 21,1 bilhões de transistores, capazes de entregar até 110 teraflops de performance. Ela também tem 12 GB de memória HMB (um tipo de memória diferente da GDDR5 que normalmente é usada em placas de vídeo), 5120 núcleos CUDA e 640 núcleos "tensor", voltados especificamente para aplicações de inteligência artificial.
          Fora isso, a placa tem um clock base de 1200 MHz, que pode ser elevado até 1455 MHz por recursos de software (e talvez até mais com overclocking). No total, a Nvidia promete que ela oferecerá uma performance até cinco vezes melhor no em aplicações de aprendizagem de máquina profunda do que as placas da geração passada (como a GTX 1080 Ti), que ainda usavam a arquitetura Pascal da empresa. O vídeo abaixo mostra o novo lançamento:


      Como o The Verge sugere, a Titan V parece ser mais voltada para profissionais que trabalham com processos que exigem muita potência de placas gráficas. Exemplos desses processos são pesquisas científicas em diversas áreas, criação de experiências em realidade virtual com altas resoluções, e treinamento de algoritmos de aprendizagem de máquina profunda. Uma das indicações disso é o fato de a empresa ter destacado a presença dos núcleos "tensor" na placa. Essa palavra faz referência a uma arquitetura voltada especificamente para o treinamento de algoritmos, algo em que o Google já vem investindo ao menos desde maio de 2016."Os sonhos da humanidade como acabar com o câncer, criar experiências de consumo inteligentes e veículos autônomos estão ao alcance dessa nova era de inteligência artificial", diz a Nvidia.
        Outra indicação disso é o preço da nova placa. Ela já está disponível no site da Nvidia por US$ 3.000 (cerca de R$ 9,8 mil), o que faz dela uma das placas de vídeo mais caras já lançadas - ao menos para o público em geral. Por enquanto, a empresa está limitando a venda das placas a duas por cliente (ou seja, se você queria muito gastar mais de R$ 20 mil em placas de vídeo, vai precisar esperar um pouco). Também segundo o The Verge, a arquitetura Volta deve levar bastante tempo para chegar a uma linha mais acessível de placas. Isso porque placas com essa arquitetura seriam bem mais caras de se produzir do que as com arquitetura Pascal. É possível, portanto, que a nova linha de placas de vídeo da Nvidia voltadas para jogos ainda aproveitem a arquitetura anterior. 

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Tecnologia, Informação e Notícias , Nanobalança ,

Nanobalança

Nanobalança revela pulsação da vida ao pesar uma única célula viva.[Imagem: Martin Oeggerli/ETH Zurique/Universidade da Basileia]

       Como a boa definição de todo problema engendra sua própria solução, David Martínez-Martín, juntamente com uma equipe da Universidade da Basileia (Suíça) e College de Londres (Reino Unido), usou tudo o que já se sabia sobre medições ultraprecisas para criar uma balança adequada a medir coisas vivas. A balança consiste em um cristal finíssimo de silício transparente recoberto com um colágeno ou com a proteína fibronectina. O cristal é fixo por uma extremidade, enquanto a outra pode oscilar livremente. As células, que tipicamente pesam entre dois e três nanogramas - 10-9 grama - são pesadas em condições controladas no interior de uma câmara de cultura.
           Primeiro, um pulso de laser azul é dirigido para a porção fixa do braço, medindo-se então a oscilação que o laser gera na sua extremidade livre. A seguir, o braço é descido até o meio de cultura, onde ele captura uma célula individual. O processo de geração de oscilação é repetido, com o peso da célula sendo determinado pela diferença nas oscilações com o braço vazio e com ele sustentando a célula.

Esquema e microfotografia da balança de células. [Imagem: David Martínez-Martín et al. - 10.1038/nature24288]

         O dispositivo não apenas permite pesar células individuais, como também monitora em tempo real quaisquer mudanças na massa da célula, o que acabou por trazer surpresas inesperadas. A resolução da balança está na faixa dos trilionésimos de grama para a massa - 10-12 grama, ou picogramas - e dos milissegundos para as alterações dos valores lidos - 10-3 segundo. Como, com o laser ligado, o processo de pesagem prossegue continuamente, a tela do computador mostra em tempo real qualquer alteração no peso da célula, tornando possível medir a influência que várias substâncias têm sobre a massa celular, o que acontece quando ela é infectada por um vírus ou como sua massa se altera com a divisão celular, entre muitas outras possibilidades.
          E os testes iniciais da biobalança já apresentaram alguns desafios para os biólogos: "Nós estabelecemos que o peso das células vivas flutua continuamente em cerca de um a quatro por cento, pois elas regulam seu peso total," explicou Martínez-Martín. Para não pagar mico, a equipe trabalhou duro para descartar quaisquer possibilidades de erros de medição: eles conseguiram provar que as células apenas param essas flutuações segundo a segundo quando morrem. "Estamos vendo coisas que ninguém nunca observou," entusiasma-se Gotthold Flaschner, que ajudou a construir a balança.
         O problema agora passa para os biólogos, que poderão usar a balança para tentar explicar essa "pulsação da vida" - de onde vem e para onde vai a porção da massa da célula que se altera continuamente? E não serão apenas os biólogos que tirarão proveito da balança. A equipe afirma que já foi contatada por pesquisadores que trabalham com a funcionalização de nanopartículas, que querem usar a nanobalança para controlar a adição de moléculas específicas às nanopartículas para detectar doenças ou levar medicamentos para o interior do corpo humano.

Bibliografia:
Inertial picobalance reveals fast mass fluctuations in mammalian cells
David Martínez-Martín, Gotthold Fläschner, Benjamin Gaub, Sascha Martin, Richard Newton, Corina Beerli, Jason Mercer, Christoph Gerber, Daniel J. Müller
Nature
Vol.: 550, 500-505
DOI: 10.1038/nature24288

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Tecnologia, Informação e Notícias , NASA testa usina nuclear para bases lunares e marcianas ,

NASA testa usina nuclear para bases lunares e marcianas

Cada gerador tem capacidade de 10 quilowatts e pode funcionar por vários anos. [Imagem: NASA]

     Embora os engenheiros chamem o equipamento de "reator nuclear espacial", os geradores de energia alimentados por radioisótopos são diferente dos reatores nucleares convencionais, já que estes aceleram artificialmente as reações nucleares para produzir mais calor. Os geradores de radioisótopos são uma espécie de usina nuclear mais calma, que deixa as coisas acontecerem normalmente. Isso produz menos energia, mas requer um equipamento mais simples e mais confiável. "Esta é realmente a primeira vez [desde a década de 1960] que a NASA desenvolveu seriamente um reator para aplicações espaciais," disse Lee Mason, coordenador do projeto Kilopower, do Centro de Pesquisas Glenn."Esta é realmente a primeira vez [desde a década de 1960] que a NASA desenvolveu seriamente um reator para aplicações espaciais," disse Lee Mason, coordenador do projeto Kilopower, do Centro de Pesquisas Glenn.

Visualização artística de uma usina híbrida solar-nuclear. [Imagem: NASA]

        Se as miniusinas forem aprovadas nos testes de desempenho e durabilidade, a NASA afirma que pretende testá-las em Marte - mas provavelmente as testará na Lua primeiro. A exploração humana desses e de quaisquer outros mundos pressupõe a existência de energia para gerar combustível, ar e água para os exploradores espaciais, bem como recarregar as baterias dos veículos, robôs e outros equipamentos.
          Um relatório da agência estabelece que são necessários 40 quilowatts de eletricidade para uma expedição humana a Marte, onde a temperatura cai fácil a -125º C. Os reatores em desenvolvimento podem gerar 10 quilowatts, de modo que serão necessários quatro deles para uma vila espacial marciana - ou lunar.

Sendo compacto, o gerador também poderá ser usado em robôs, veículos de exploração e mesmo em naves. [Imagem: NASA]

     Lee Mason conta que as usinas nucleares espaciais seriam lançadas "frias", ou seja, desligadas. "Os reatores também têm um inventário radiológico muito baixo no lançamento - menos de 5 curies - de forma que são benignos. Não há produtos de fissão até o reator estar ligado, e é aí que haverá alguma radiação," explica ele. Isso é importante porque uma eventual falha no lançamento, com um foguete explodindo, poderia ser catastrófica se espalhasse elementos radioativos pela atmosfera.
        A energia solar é outra opção para as futuras vilas espaciais, mas isso restringiria a geração de energia a regiões expostas à luz solar. A Cratera Shackleton, da Lua, por exemplo, um dos principais candidatos para a instalação de uma base lunar devido aos potenciais recursos hídricos, é completamente escura. E os pontos mais ensolarados de Marte recebem apenas cerca de um terço da quantidade de luz solar que a Terra recebe.

terça-feira, 24 de outubro de 2017

Tecnologia, Informação e Notícias , Supercomputador eletrônico contra-ataca e empurra computador quântico ,

Supercomputador eletrônico contra-ataca e empurra computador quântico

A IBM afirma que seu objetivo é construir um computador quântico que possa "explorar problemas práticos", como o cálculo de reações químicas.[Imagem: Kandala et al./Nature]

    Engenheiros da IBM descobriram uma maneira de usar um supercomputador comum para simular um computador quântico com 56 qubits - uma tarefa que os especialistas consideravam impossível. Até agora era amplamente aceito que um computador clássico não poderia simular mais do que 49 qubits devido a limitações de memória - a memória necessária para simulações aumenta exponencialmente com cada qubit adicional. A demonstração empurra para bem mais longe o marco que estabeleceria a superioridade dos computadores quânticos sobre os computadores clássicos.

Tabelas multidimensionais

      O mais próximo que alguém chegou de colocar à prova o limite teórico de 49 qubits foi uma simulação de 45 qubits feita recentemente no Instituto Federal Suíço de Tecnologia de Zurique, que precisou de 500 terabytes de memória. A nova simulação da IBM rodou os 56 qubits com apenas 4,5 terabytes. Isso foi possível graças a um truque matemático que permite fazer uma representação numérica mais compacta de diferentes arranjos de qubits, conhecidos como estados quânticos.
       A operação de computação quântica é tipicamente representada por uma tabela de números indicando o que deve ser feito a cada qubit para produzir um novo estado quântico. Em vez disso, Edwin Pednault e seus colegas usaram tensores, tabelas efetivamente multidimensionais ampliadas com eixos - além das tradicionais linhas e colunas. Graças aos eixos adicionais, muito mais informações podem ser empacotadas nos tensores, desde que se saiba como escrevê-las na linguagem dos tensores. Pednault descobriu uma maneira de fazer exatamente isso para as operações da computação quântica.

Linha de chegada mais à frente

    Embora ainda não esteja claro se a técnica permitirá fazer simuladores quânticos com computadores clássicos, outros pesquisadores da área concordam que a eventual supremacia do hardware dos qubits sobre os processadores de transistores eletrônicos agora terá que ser decidida em um patamar bem superior. O Google havia anunciado que apresentaria um processador quântico de 49 qubits no final deste ano, batendo o conhecido "ex-limite teórico". Mesmo que consiga, contudo, isso agora não vai mais garantir a conquista da supremacia quântica.

Bibliografia:
Breaking the 49-Qubit Barrier in the Simulation of Quantum Circuits
Edwin Pednault, John A. Gunnels, Giacomo Nannicini, Lior Horesh, Thomas Magerlein, Edgar Solomonik, Robert Wisnieff
arXiv
https://arxiv.org/abs/1710.05867

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Tecnologia, Informação e Notícias , WhatsApp vai rastrear seus amigos em tempo real ,

WhatsApp vai rastrear seus amigos em tempo real

WhatsApp vai rastrear em tempo real


      O WhatsApp está ganhando um novo recurso, chamado "Localização Atual". A partir desta terça-feira (17), ele vai permitir que você compartilhe a sua localização em tempo real com amigos durante uma conversa. "Hoje, lançamos um novo recurso que lhe permite compartilhar sua localização em tempo real com família e amigos. Seja para se encontrar com amigos, avisar a familiares que você está em segurança ou compartilhar seu trajeto, o recurso Localização Atual é uma maneira simples e segura de informar às pessoas onde você está", disse o WhatsApp em blog.
           A empresa nota que a função possui a criptografia de ponta a ponta, permitindo ao usuário escolher por quanto tempo um contato poderá rastreá-lo — sim, também é possível encerrar a transmissão a qualquer momento. "Funciona assim: abra uma conversa com o contato ou grupo com quem desejar compartilhar. Sob 'Localização', no botão anexar, há a nova opção de 'Compartilhar Localização Atual'. Escolha por quanto tempo deseja compartilhá-la e toque em enviar", explica o aplicativo. "Cada membro da conversa conseguirá ver sua localização em tempo real em um mapa. Se mais de uma pessoa compartilhar sua localização em um grupo, todas as localizações aparecerão no mesmo mapa".
       Os usuários do WhatsApp poderão compartilhar a localização em tempo real durante 15 minutos, 1 hora ou 8 horas. Todo mundo sabe que ferramentas GPS costumam usar muita bateria. Então, a nova função provavelmente vai drenar um pouco a autonomia do seu aparelho. Ao Mashable, o gerente de produto do WhatsApp, Zafir Khan, disse que a "Localização Atual" teve diversas otimizações e não deve oferecer tanto impacto.

terça-feira, 17 de outubro de 2017

Tecnologia, Informação e Notícias , Prefeitura do Rio começa a taxar Netflix e Spotify ,

Prefeitura do Rio começa a taxar Netflix e Spotify

Rio começa a taxar Netflix e Spotify
       Outra grande capital brasileira começou a cobrar impostos de serviços de streaming, como Netflix e Spotify. Depois de São Paulo, o prefeito Marcelo Crivella, do Rio de Janeiro, sancionou um projeto de lei que regulamenta a cobrança de Imposto Sobre Serviços (ISS) no município.
               A cobrança é basicamente a mesma que foi aprovada em São Paulo. No ano passado, o governo federal aprovou mudanças na cobrança do ISS que inclui serviços de streaming na taxa de 2% que é recolhida. O ISS é um imposto municipal, de modo que cabe a cada cidade aplicar a cobrança a seus próprios critérios.
             Em São Paulo, a alíquota ficou em 1,09%, enquanto que, no Rio de Janeiro, ficou em 2%, de acordo com o que foi publicado no Diário Oficial da capital fluminense e reportado pelo jornal O Globo. A cobrança é feita diretamente das empresas e começa daqui 90 dias - em São Paulo, só deve começar em 2018, caso a proposta seja aprovada pelos vereadores da cidade. Há chances de que esse imposto seja repassado ao consumidor na forma de um aumento nos preços das assinaturas. Por enquanto, porém, nem Netflix e nem Spotify subiram preços.

sábado, 14 de outubro de 2017

Tecnologia, Informação e Notícias , Atualização do Windows causa 'tela azul da morte'; entenda o problema ,

Atualização do Windows causa 'tela azul da morte'; entenda o problema

Atualização do Windows causa 'tela azul da morte'; entenda o problema
     O problema veio com a “Patch Tuesday”, a segunda terça-feira do mês, quando a Microsoft distribui suas correções mensais de bugs e pacotes de segurança. No entanto, após a publicação, os fóruns da empresa começaram a receber várias reclamações de usuários do Windows em PCs de diversas fabricantes e até mesmo em computadores montados de forma independente. A Microsoft atribui o problema a um erro de publicação, atingindo principalmente os clientes corporativos. O problema da “tela azul da morte” atingiu computadores com Windows 10 versão 1703, Windows 10 versão 1607 e Windows Server 2016 atrás do WSUS (Windows Server Update Services). Um representante da empresa nos fóruns afirmou que a Microsoft publicou acidentalmente os updates delta pelo canal WSUS, e os computadores que pegaram os dois acabaram com problemas. Usuários que receberam a atualização pelo Windows Update normalmente não são afetados.
          A empresa diz que o problema já foi corrigido e validado, mas existem três cenários em que máquinas ainda podem estar afetadas pela falha:

1- Os Administradores do WSUS/SCCM que sincronizaram a atualização de 10 de outubro (KB4041676 ou KB4041691) antes das 16h PDT em 10 de outubro ainda podem ter esses KBs armazenados em cache.
2- Dispositivos gerenciados WSUS/SCCM que baixaram a atualização KB4041676 ou KB4041691 de 10 de outubro com problemas de publicação e têm dispositivos em um estado de reinicialização pendente.
3- Dispositivos gerenciados WSUS/SCCM que instalaram a atualização KB4041676 ou KB4041691 de 10 de outubro e não conseguem ser inicializados e/ou podem exibir uma tela de recuperação.

       O primeiro problema é mais simples, bastando apenas escanear novamente atrás de atualizações. Os cenários 2 e 3 são mais complexos e requerem uma série de ações para retomar a operação da máquina. Para receber instruções detalhadas sobre como agir nestes casos, vale a pena olhar o site de suporte da Microsoft.

terça-feira, 10 de outubro de 2017

Tecnologia, Informação e Notícias , Novo golpe no WhatsApp promete saque de conta do FGTS ,

Novo golpe no WhatsApp promete saque de conta do FGTS

Golpe no WhatsApp promete saque de conta do FGTS

    A Eset, empresa de detecção proativa de ameaças, identificou um novo golpe circulando nas mensagens do WhatsApp. O novo golpe promete a liberação do saque da conta inativa do FGTS.
          O golpe pede para a pessoa preencher seus dados e dessa forma ficar sabendo se está na lista daqueles que podem sacar até 1.760 reais do FGTS. A mensagem informa ainda que mais de 7.200 pessoas já sacaram seu FGTS dessa forma. Para que a lista de beneficiários seja liberada, os golpistas pedem ainda que a pessoa compartilhe a mensagem com cinco amigos no WhatsApp.

Golpe no WhatsApp promete saque de conta do FGTS

         Segundo a Eset, mais de 135 mil pessoas clicaram na falsa mensagem de liberação do FGTS. É fácil cair neste golpe, já que o governo liberou neste ano o saque das contas que ficaram inativas no FGTS até dezembro de 2015. O saque pode ser realizado de março a julho e foi estendido para situações excepcionais: doentes e presos.
        A dica de segurança da Eset é não clicar nem abrir mensagens suspeitas, além de desconfiar sempre. “Para proteger seus amigos e parentes, não compartilhe publicações deste tipo. Mesmo não realizando a propagação de um malware, esses ataques podem causar prejuízos financeiros às vítimas”, explica Cassius Puodzius, security researcher da Eset América Latina. A empresa informa que os cibercriminosos se preocuparam em impedir a análise do código. Ao acessar a página por meio de um navegador de desktop e, em seguida, clicar com o botão direito do mouse, o usuário recebe a mensagem: “Desculpa, mas por questão de segurança você não pode copiar o conteúdo”.

domingo, 8 de outubro de 2017

Tecnologia, Informação e Notícias , WhatsApp Business inicia testes e pode ser usado com número fixo; veja detalhes ,

WhatsApp Business inicia testes e pode ser usado com número fixo; veja detalhes

WhatsApp Business 

     O WhatsApp Business já está disponível na Google Play Store para alguns usuários e novos detalhes do aplicativo para empresas foram revelados. Logo de cara, o aplicativo “profissional” do WhatsApp traz um ícone diferente, formado por um B no lugar do gancho de telefone convencional. Além disso, será possível cadastrar as contas em telefones fixos, configurar um perfil público e migrar as suas conversas antigas. Como já se sabia, o WhatsApp Business vai ser um aplicativo separado. Isso deve ser uma boa notícia para empresários, que poderão separar a sua conta pessoal da profissional e ter as duas versões em um só aparelho. Além disso, a página de suporte do WhatsApp revela que será possível cadastrar telefones fixos ao criar uma conta corporativa.
            Para baixar o WhatsApp Business, porém, é necessário responder a uma pesquisa com os dados da sua empresa e esperar até que a sua solicitação seja aprovada. Em seguida, o usuário poderá entrar na Google Play e baixar o aplicativo comercial. Embora o app já esteja disponível em repositórios, como o APK Mirror, não é possível se cadastrar sem um número aprovado pelo WhatsApp.

Confira as principais funções:

Estatísticas: O WhatsApp oferece informações básicas sobre o uso do aplicativo. É possível conferir o número de mensagens enviadas, entregues, lidas e também recebidas na sua conta corporativa. O recurso, aliás, é bastante similar ao que pode ser encontrado atualmente no menu “Configurações > Dados e armazenamento > Uso de rede”.

WhatsApp Business

Perfil de empresa: As contas corporativas terão um perfil no WhatsApp, porém com mais informações do que a versão pessoal. Além da foto e nome de perfil, será possível definir a localização, o tipo de empresa, descrição, endereço de e-mail e um website. O aplicativo também indicará se a sua empresa foi verificada ou não;

WhatsApp Business

Respostas automáticas: As empresas poderão definir respostas automáticas para quando estiverem fora de expediente. É possível escolher no calendário os dias e horários nos quais o atendimento não estará disponível, bem como configurar uma mensagem padrão, incluindo textos e emojis;

WhatsApp Business

Migração de conversas: Caso sua empresa já use o WhatsApp atualmente, será possível migrar a conta atual para uma corporativa. Com isso, haverá uma opção para que as conversas também sejam migradas para o novo app;

O que muda do lado do consumidor

        Conforme o publicado pelo Android Police, quando usuário salva o número de uma empresa em sua lista de contato, será possível acessar todas as informações públicas cadastradas pelo administrador. Além disso, ao iniciar uma conversa, o WhatsApp exibirá o aviso de criptografia habitual, além de uma mensagem informando se a conta foi ou não verificada.

WhatsApp Business

          Por enquanto, os testes do WhatsApp Business ainda são limitados às contas aprovadas pela equipe do aplicativo. Para se cadastrar no programa de testes, acesse este link(cadastro) . Caso aprovado, basta entrar no programa de testes da Play Store e fazer o download do app em seguida.

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Tecnologia, Informação e Notícias , Vídeo mostra smartphone da Samsung explodindo no bolso do usuário ,

Vídeo mostra smartphone da Samsung explodindo no bolso do usuário

SmartPhone Samsung que explodiu foto: reprodução
   O incidente aconteceu em um hotel indonésio no dia 30 de setembro, o cliente, identificado apenas como Yulianto, tem 47 anos e passa bem, pois só sofreu queimaduras leves. Ele contou à mídia local que sentiu um calor forte e percebeu que o celular começou a chacoalhar. "Antes de eu saber o que estava acontecendo, veio o fogo e entrei em pânico", disse.


     O aparelho era um Grand Duos, lançado em 2013. As autoridades disseram que no momento do ocorrido o celular tinha GPS, Bluetooth e Wi-Fi ativos, o que pode ter contribuído para o superaquecimento que causou a explosão. 
    Mas o verdadeiro culpado é a bateria. Em comunicado enviado à CNET, a Samsung afirmou ter descoberto que o componente presente no celular não foi fabricado por ela ou uma companhia autorizada. "Desejamos sinceramente que nosso consumidor se recupere rapidamente, e recomendamos fortemente que todos os consumidores usem baterias genuínas da Samsung, que tenham sido desenvolvidas especificamente para uso nos produtos da Samsung."

domingo, 24 de setembro de 2017

Tecnologia, Informação e Notícias , Tecnologia - Chama (fogo) é controlada eletricamente ,

Tecnologia - Chama (fogo) é controlada eletricamente

Esta é uma de uma série de imagens que mostram o fogo sendo controlado por campos elétricos contínuos e alternados.[Imagem: Dae Geun Park et al. - 10.1016/j.combustflame.2017.06.011]

Compreensão do fogo

       O fogo foi uma das primeiras tecnologias dominadas pelo homem, mas estamos longe de entender exatamente o que ele é e conhecer todos os mecanismos que operam em seu interior. Se soubermos controlar com precisão uma chama ou a queima de um combustível, por exemplo, poderemos reduzir drasticamente as emissões de poluentes no setor de transportes e na indústria.
             Assim, a busca por uma melhor compreensão do fogo continua, e agora cientistas conseguiram pela primeira vez construir um mapa de como as chamas respondem aos campos elétricos.

Ventos iônicos

            As chamas contêm átomos carregados eletricamente - íons - e elétrons, ambos passíveis de serem manipulados usando eletricidade. Daí a importância desse mapa de "ventos iônicos" fluindo a partir da chama sob a ação de campos elétricos de corrente contínua e de corrente alternada.
            Dae Geun Park e seus colegas da Universidade de Ciência e Tecnologia Rei Abdullah, na Arábia Saudita, iluminaram a chama de metano usando um laser de íons de argônio e detectaram a luz refletida para traçar o movimento de partículas individuais - para melhorar a visualização, eles adicionaram à chama partículas reflexivas de óxido de titânio e óleo.

Resposta do fogo à eletricidade

            As imagens revelam detalhes sem precedentes de como a dinâmica das chamas responde à eletricidade. Com um campo de corrente contínua, a chama se inclinou visivelmente para o eletrodo negativo, porque os íons positivos (que superam largamente a quantidade de íons negativos na chama) foram atraídos pelo polo negativo.
           Contudo, e de forma surpreendente, o vento iônico soprou em direção a ambos os eletrodos na corrente alternada, indicando um papel importante também dos íons negativos. A dinâmica do vento iônico dependeu não da polaridade, mas da frequência da corrente alternada, embora apenas em baixas frequências.

Aplicações práticas

           Esses ventos iônicos podem influenciar o processo de combustão ao permitir uma redistribuição controlada do calor e dos produtos da combustão por convecção. "A beleza deste método é que ele pode ser adaptado a aparelhos existentes - pode ser adicionado como um método de controle ativo para qualquer sistema de combustão pré-existente. Dependendo da configuração do sistema e do tipo de combustão que queiramos controlar, podemos usar nosso conhecimento e compreensão para descobrir os locais apropriados dos eletrodos e escolher os melhores parâmetros operacionais, como tensão ou frequência," disse o professor Min Suk Cha.
          Apesar do avanço, o experimento ainda é simples, baseando-se na emissão de eletricidade por dois eletrodos, cada um posto de cada lado da chama. Mas o campo elétrico pode ser manipulado com grande precisão espacial e temporal, oferecendo um vislumbre das novas possibilidades de controle à disposição.

Bibliografia:

Bibliografia:
Visualization of ionic wind in laminar jet flames
Dae Geun Park, Suk Ho Chung, Min Suk Cha
Combustion and Flame
Vol.: 184, October 2017, Pages 246-248
DOI: 10.1016/j.combustflame.2017.06.011

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Tecnologia, Informação e Notícias , Primeiro robô molecular capaz de construir moléculas ,

Primeiro robô molecular capaz de construir moléculas

Idealização artística de um nanorrobô molecular. [Imagem: Stuart Jantzen]

      Os pequenos nanorrobôs podem ser programados para mover cargas moleculares, usando um minúsculo braço robótico, ou para juntar essas cargas para formar novas moléculas e compostos químicos. Cada nanorrobô individual, composto de apenas 150 átomos de carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio, é capaz de manipular uma única molécula de cada vez.
           Eles operam realizando reações químicas em soluções especiais, soluções estas que podem então ser controladas e programadas para dizer aos robôs quais tarefas eles devem executar. "Toda a matéria é composta de átomos e estes são os blocos de construção básicos que formam as moléculas. Nosso robô é literalmente um robô molecular construído de átomos, exatamente como você pode construir um robô muito simples de blocos Lego. O robô então responde a uma série de comandos simples que são programados com insumos químicos," detalhou o professor David Leigh, da Universidade de Manchester (Reino Unido).

Esquema de operação dos robôs moleculares. [Imagem: Salma Kassem et al. - 10.1038/nature23677]


Robótica molecular

        Ainda é tudo bastante lento, mas é basicamente o mesmo tipo de processo usado para fabricar medicamentos, plásticos e qualquer outro produto químico. Os nanorrobôs são operados adicionando "entradas químicas", substâncias que dizem aos robôs o que fazer e quando, assim como entradas digitais alimentam um programa de computador.
          No futuro, esses robôs poderão ser utilizados para fins médicos, em processos avançados de fabricação química seletiva e até mesmo em linhas de montagem industriais. "A robótica molecular representa o melhor da miniaturização das máquinas. Nosso objetivo é projetar e tornar as máquinas as mais pequenas possíveis. Este é apenas o começo, mas antecipamos que, dentro de 10 a 20 anos, os robôs moleculares começarão a ser usados para construir moléculas e materiais em linhas de montagem em fábricas moleculares," prevê o professor Leigh.

Bibliografia:

Stereodivergent synthesis with a programmable molecular machine
Salma Kassem, Alan T. L. Lee, David A. Leigh, Vanesa Marcos, Leoni I. Palmer, Simone Pisano.
Nature
Vol.: 549 (7672)
DOI: 10.1038/nature23677

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Tecnologia, Informação e Notícias , Interface neural interliga cérebros de animais ,

Interface neural interliga cérebros de animais


"Nós não podemos sequer prever que tipos de
propriedades emergentes surgirão quando
os animais começarem a interagir como
parte de uma Brainet."[Imagem: Duke University]
    Pesquisadores conectaram eletronicamente os cérebros de dois ratos, o que permitiu que eles se comunicassem diretamente para resolver tarefas comportamentais simples. Um dos ratos estava na Universidade de Duke, no estado da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, e outro estava no Instituto Internacional de Neurociências de Natal, no estado do Rio Grande do Norte, no Brasil.
      Segundo os pesquisadores o trabalho poderá permitir, no futuro, a ligação de vários cérebros para formar o o primeiro "computador orgânico", que permita o compartilhamento de informação motora e sensorial entre grupos de animais. "Apesar de os animais estarem em continentes diferentes, com a transmissão ruidosa resultante e atrasos de sinal, eles ainda puderam se comunicar", disse Miguel Pais Vieira, principal autor da pesquisa. "Isso sugere que no futuro poderemos criar uma rede de cérebros de animais distribuídos em vários locais diferentes." "Nossos estudos anteriores com interfaces cérebro-máquina tinham-nos convencido de que o cérebro é muito mais plástico do que pensávamos. Naqueles experimentos, o cérebro foi capaz de se adaptar facilmente a aceitar estímulos vindos de dispositivos de fora do corpo e até mesmo aprender a processar luz infravermelha gerada por um sensor artificial," disse Miguel Nicolelis, orientador do estudo. "Então, a pergunta que norteou o presente estudo foi: já que o cérebro pode assimilar sinais de sensores artificiais, será que poderia também assimilar informações geradas por sensores vindos de um corpo diferente?" explicou.

Cérebros interligados

      Para testar a hipótese, os pesquisadores primeiro treinaram pares de ratos para resolver um problema simples: pressionar a alavanca correta quando uma luz indicadora acendesse acima da alavanca, para obter um gole de água. A seguir, eles conectaram os cérebros dos dois animais por meio de duas matrizes de microeletrodos inseridos na área do córtex que processa a informação motora.
      Um animal da dupla foi designado como o animal "codificador". Este animal recebeu um sinal visual que o informou qual alavanca pressionar para receber a recompensa. Uma vez que este rato "codificador" pressionou a alavanca correta, uma amostra da atividade cerebral que codificou a decisão comportamental dele foi traduzida para um padrão de estimulação elétrica, que foi enviado diretamente ao cérebro do segundo animal da dupla, conhecido como o animal "decodificador".
     O rato decodificador tinha os mesmos tipos de alavancas em sua câmara, mas não recebeu qualquer sinal visual indicando qual alavanca ele deveria pressionar para obter uma recompensa. Na média, o rato decodificador obteve uma taxa de sucesso de cerca de 70%, apenas ligeiramente abaixo da taxa máxima de sucesso teórica, de 78%, que os pesquisadores haviam considerado como possível - esta taxa máxima foi obtida quando sinais elétricos gravados do próprio animal foram transmitidos diretamente para o cérebro do rato decodificador.

Um dos ratos estava no EUA, e o outro no Brasil. Eles receberam interfaces neurais, interligadas via internet. [Imagem: Pais-Vieira et al./NSR]

Brainet - Rede cerebral

     A comunicação proporcionada por esta interface cérebro-cérebro foi de duas vias. Assim, o rato codificador não recebia uma recompensa completa se o rato decodificador fizesse uma escolha errada. O resultado dessa contingência peculiar levou ao estabelecimento de uma "colaboração comportamental" entre o par de ratos. "Vimos que, quando o rato decodificador cometia um erro, o codificador basicamente, mudava tanto a sua a função cerebral quanto a comportamental, de modo a tornar mais fácil para o seu parceiro acertar", disse Nicolelis.
    Nicolelis propõe que o experimento demonstra o funcionamento de um "computador orgânico", que resolve problemas de forma diferente de uma máquina de Turing - a arquitetura clássica dos computadores atuais. "Neste caso, não estamos introduzindo instruções e sim apenas um sinal que representa uma decisão tomada pelo rato codificador, que é transmitido ao cérebro do animal decodificador, que tem que descobrir como resolver o quebra-cabeça. Então, nós basicamente criamos um sistema nervoso central composto dos cérebros de dois ratos". Nicolelis observou que, em teoria, tal sistema não está limitado a um par de animais, mas poderia incluir uma rede de cérebros que ele chamou de "Brainet". Esse será o próximo passo na pesquisa. "Nós não podemos sequer prever que tipos de propriedades emergentes surgirão quando os animais começarem a interagir como parte de uma Brainet. Em teoria, você poderia imaginar que a combinação de cérebros poderia fornecer soluções que cérebros individuais não podem alcançar sozinhos. Esta ligação até poderia significar que um animal incorporaria o senso de 'eu' de outro animal", disse ele.

Bibliografia:
A Brain-to-Brain Interface for Real-Time Sharing of Sensorimotor Information
Miguel Pais-Vieira, Mikhail Lebedev, Carolina Kunicki, Jing Wang, Miguel A. L. Nicolelis
Nature Scientific Reports
Vol.: 3, Article number: 1319
DOI: 10.1038/srep01319

terça-feira, 19 de setembro de 2017

Tecnologia, Informação e Notícias , Cerâmica emissora de luz poderá substituir LEDs com vantagens ,

Cerâmica emissora de luz poderá substituir LEDs com vantagens

A equipe pretende agora escalonar o processo para que a cerâmica emissora de luz possa ser fabricada em escala industrial. [Imagem: TPU/Oleg Khasanov]

          Pesquisadores da Universidade Politécnica de Tomsk, na Rússia, acreditam que esta cerâmica emissora de luz pode se tornar uma alternativa mais barata do que todas as lâmpadas atuais, incluindo os LEDs.
                 Outra vantagem da cerâmica luminescente é uma maior resistência, em razão da qual os produtos serão mais duráveis. "Na produção em massa, as fontes de luz de nanocerâmicas luminescentes custam menos em comparação com os LEDs modernos, com sua estrutura eletrônica mais complexa," disse o professor Oleg Khasanov.

Nanocerâmica

                A equipe desenvolveu a cerâmica luminescente a partir de um pó cujas partículas têm dimensões nanométricas, daí o termo nanocerâmica - eles também já criaram cerâmicas transparentes.
               O pó de cerâmica é posto em um molde especial que é eletricamente condutor e capaz de resistir a altas pressões e temperaturas. Comprimido, aquecido e submetido a uma corrente elétrica, tudo simultaneamente, gera-se um processo de sinterização, no qual as nanopartículas se aglomeram, formando um material sólido muito resistente. "Dependendo da composição do luminóforo, é possível obter um espectro variável de cerâmica luminosa, isto é, branca, azul, amarela etc. Com esse objetivo, nós selecionamos os melhores luminóforos na composição geral da cerâmica transparente," relatou Khasanov.

terça-feira, 12 de setembro de 2017

Tecnologia, Informação e Notícias , Sem baterias: Torça ou estique esta fibra e ela produz eletricidade ,

Sem baterias: Torça ou estique esta fibra e ela produz eletricidade

A fibra - aqui vista ao microscópio - é feita de nanotubos de carbono. [Imagem: Shi Hyeong Kim et al. - 10.1126/science.aam8771]
           Uma equipe internacional - da China, Coreia do Sul e EUA - desenvolveu fibras que geram eletricidade quando são esticadas ou torcidas, sem que precisem ser carregadas previamente em uma tomada. O grupo vem trabalhando nestas fibras feitas de nanotubos há mais de uma década, e há pouco haviam conseguido transformá-las em um músculo artificial eletromecânico.
                  Agora batizadas de twistron, as fibras tornaram-se interessantes para a colheita de energia a partir do movimento - do andar de uma pessoa às ondas oceânicas. Por exemplo, quando costurados em uma roupa, fios tecidos com essa técnica podem ser usados para alimentar pequenos aparelhos e sensores. "A maneira mais fácil de pensar em coletores de twistron é pegar m pedaço de fio, esticá-lo, e ele produz eletricidade," descreveu o professor Carter Haines, que já havia fabricado fibras de linhas de anzol para criar músculos artificiais superfortes.

Fibras que geram energia

                  As fibras são fabricadas a partir de nanotubos de carbono. Primeiro os nanotubos são tecidos na forma de fios, muito resistentes, leves e excelentes condutores de eletricidade. Para tornar os fios altamente elásticos, eles são torcidos ao extremo, em seguida contorcendo-se para formar uma fibra - como acontece se você ficar torcendo um elástico e depois permitir que ele se enrole sobre si mesmo. 
                 Para gerar eletricidade, os fios devem ser submersos ou revestidos com um material ionicamente condutor, um eletrólito, que pode ser tão simples como uma mistura de sal de cozinha e água. "Fundamentalmente, essas fibras são super-capacitores," disse o professor Na Li, membro da equipe. "Em um capacitor normal, você usa energia - tal como em uma bateria - para adicionar cargas ao capacitor. Mas, no nosso caso, quando você mergulha a fibra de nanotubos de carbono em um banho de eletrólito, os fios são carregados pelo próprio eletrólito. Não é necessário nenhuma bateria ou tensão externas." Quando a fibra é torcida ou esticada, seu volume diminui, aproximando as cargas elétricas e aumentando sua energia. Isso aumenta a tensão associada à carga armazenada na fibra, permitindo a colheita de eletricidade.

Colheita de energia
Esquema do processo e fabricação e funcionamento
das fibras geradoras de eletricidade.
[Imagem: Shi Hyeong Kim et al. - 10.1126/science.aam8771]

            Esticando ou torcendo as fibras 30 vezes por segundo gera-se 250 watts por quilograma de pico de energia elétrica quando normalizado para o peso da fibra. "Embora inúmeras colheitadeiras alternativas tenham sido investigadas por muitas décadas, nenhuma outra fornece essa alta potência elétrica ou saída de energia por ciclo tão alta quanto a nossa para taxas de estiramento entre alguns poucos ciclos por segundo e 600 ciclos por segundo," disse o professor Ray Baughman.
         Os números impressionam, mas não são práticos para aplicações de colheita de energia porque é difícil imaginar um processo mecânico natural que produza um movimento de tão alta frequência - as aplicações de colheita de energia envolvem processos como a respiração ou o andar humanos, o vento balançando uma folha ou as ondas do mar. Mas o material também opera nessas aplicações de poucos hertz e ainda assim gera energia utilizável. No laboratório, uma fibra pesando menos do que uma mosca doméstica fez acender um pequeno LED cada vez que a fita era esticada. Os pesquisadores também teceram suas twistrons em uma camiseta. A respiração normal mostrou-se suficiente para esticar o fio e gerar um sinal elétrico. "Os tecidos eletrônicos têm grande interesse comercial, mas como você vai alimentá-los?" comentou o professor Baughman. "A colheita de energia elétrica a partir do movimento humano é uma estratégia para eliminar a necessidade de baterias. Nossos fios produziram mais de 100 vezes mais potência elétrica por peso quando esticados do que outras fibras maleáveis relatadas na literatura". 

Bibliografia:
Harvesting electrical energy from carbon nanotube yarn twist
Shi Hyeong Kim, Carter S. Haines, Na Li, Keon Jung Kim, Tae Jin Mun, Changsoon Choi, Jiangtao Di, Young Jun Oh, Juan Pablo Oviedo, Julia Bykova, Shaoli Fang, Nan Jiang, Zunfeng Liu, Run Wang, Prashant Kumar, Rui Qiao, Shashank Priya, Kyeongjae Cho, Moon Kim, Matthew Steven Lucas, Lawrence F. Drummy, Benji Maruyama, Dong Youn Lee, Xavier Lepró, Enlai Gao, Dawood Albarq, Raquel Ovalle-Robles, Seon Jeong Kim, Ray H. Baughman
Science
Vol.: 357, Issue 6353, pp. 773-778
DOI: 10.1126/science.aam8771

sábado, 9 de setembro de 2017

Tecnologia, Informação e Notícias , WhatsApp libera chamadas em vídeo PiP para Android ,

WhatsApp libera chamadas em vídeo PiP para Android

Vídeo Chamadas no Whatsapp - Foto:reprodução

     O WhatsApp atualizou ontem (8) o próprio aplicativo para a versão 2.17.323 com algumas novidades: chamadas em vídeo picture-in-picture (PiP) e atualizações em textos para o Status. Se você está correndo para atualizar o próprio app, fique calmo: apenas aparelhos Android com versão 8.0+ poderão utilizar os novos recursos por enquanto.
          A novidade PiP funciona da seguinte maneira: quando você inicia uma chamada em vídeo, basta apertar uma vez o botão Voltar para retornar para a conversa. Dessa maneira, a chamada em vídeo ficará em uma janela "flutuante" sobre a conversa ou outros apps.

Vídeo Chamadas no Whatsapp

          O modo Status, o "Stories" do WhatsApp, agora também vai suportar mensagens de texto. Dessa maneira, usuários poderão escrever aquelas "mensagens de bom dia" ou divulgar o próprio negócio pelas atualizações de Status. Ainda não se sabe quando a atualização chegará para outras versões do Android.

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Tecnologia, Informação e Notícias , Brasileiro cria novo design radical de computador quântico ,

Brasileiro cria novo design radical de computador quântico

Guilherme Tosi e Andrea Morello junto ao equipamento usado para resfriar os chips quânticos até próximo do zero absoluto. [Imagem: Quentin Jones/UNSW]

         Um pesquisador brasileiro, atualmente trabalhando na Universidade de Nova Gales do Sul, na Austrália, inventou uma nova arquitetura radical para a computação quântica. A inovação permite a fabricação de processadores quânticos em larga escala de forma muito mais barata - e mais fácil - do que se pensava ser possível.
               O brasileiro Guilherme Tosi e seus colegas explicam que a nova arquitetura permite que um processador quântico de silício seja fabricado sem a complicada e tediosa colocação precisa dos átomos que funcionam como bits quânticos, como acontece nas abordagens tentadas até agora. Em vez disso, os qubits podem ser colocados a centenas de nanômetros de distância uns dos outros e, ainda assim, permanecerem acoplados uns aos outros pelo fenômeno quântico do entrelaçamento (ou emaranhamento). Isso não apenas é mais fácil em termos de engenharia de produção, como também deixa o espaço necessário para a colocação dos eletrodos e dos demais componentes sem interferir com o frágil estado dos qubits. "É um design brilhante, e como muitos desses avanços conceituais, é incrível que ninguém tenha pensado nisso antes. O que Guilherme e a equipe inventaram é uma nova maneira de definir um qubit de spin, que usa tanto o elétron quanto o núcleo do átomo. Fundamentalmente, este novo qubit pode ser controlado usando sinais elétricos, em vez de magnéticos. Os sinais elétricos são significativamente mais fáceis de distribuir e localizar dentro de um chip eletrônico," disse o professor Andrea Morello, coordenador da equipe.

A grande vantagem da nova arquitetura é que os bits podem ficar distantes uns dos outros e ainda manter o entrelaçamento. [Imagem: Tony Melov/UNSW]

Melhor que qubits do Google e IBM

            O novo conceito de processador quântico evita um problema que todos os qubits de silício baseados no spin - uma propriedade magnética das partículas subatômicas - se deparam quando se tenta construir matrizes com um número significativo de qubits: a necessidade de espaçá-los a uma distância correspondente ao diâmetro de apenas 50 átomos - algo entre 10 a 20 nanômetros. "Se eles ficam muito próximos ou muito distantes, o 'emaranhamento' entre os bits quânticos - que torna os computadores quânticos tão especiais - não ocorre," explicou Tosi, que se formou em física na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em Belo Horizonte.
                Ele então foi trabalhar na equipe do professor Morello, cuja equipe vinha trabalhando há tempos na construção de qubits de silício, incluindo um leitor de elétrons individuais, para ler os dados, e um bit quântico revestido, capaz de guardar os dados 10 vezes melhor do que seus antecessores. "Mas se quisermos fazer uma série de milhares ou milhões de qubits tão próximos, isso significa que todas as linhas de controle e os dispositivos de leitura também devem ser fabricados nessa escala nanométrica e com essa densidade de eletrodos. Este novo conceito sugere um outro caminho," detalha Tosi.
               No outro extremo do espectro estão os circuitos quânticos supercondutores, adotados, por exemplo, pela IBM e pelo Google. Esses sistemas são grandes e fáceis de fabricar, e atualmente lideram a corrida da computação quântica em termos do número de qubits que podem ser manipulados - quanto mais qubits, maior o poder de processamento do computador. No entanto, devido justamente às suas dimensões maiores, a longo prazo essa abordagem fatalmente terá problemas ao tentar reunir e operar milhões de qubits, necessários para rodar os algoritmos quânticos mais importantes. 
              A nova abordagem baseada em silício criada por Tosi fica bem no ponto ideal entre a dificuldade de colocar qubits na distância precisa e o risco de começar com circuitos grandes demais. "Ela é mais fácil de fabricar do que dispositivos de escala atômica, mas ainda nos permite colocar um milhão de qubits em um milímetro quadrado," disse o professor Morello.

Cada qubit é manipulado magneticamente pelos eletrodos colocados na parte de cima do chip. [Imagem: Tony Melov/UNSW]

Qubit flip-flop

                 No qubit de átomo único usado pela equipe de Morello e ao qual o novo design de Tosi se aplica, um chip de silício é coberto com uma camada de óxido de silício isolante, em cima do qual repousa um padrão de eletrodos metálicos que operam em temperaturas próximas do zero absoluto e na presença de um campo magnético muito forte. O núcleo do qubit é um átomo de fósforo, que detém o recorde mundial de tempo de coerência - o tempo que a memória quântica consegue guardar o dado.
                A descoberta conceitual de Tosi envolve a criação de um tipo completamente novo de qubit usando o núcleo e o elétron do átomo de fósforo. O estado '0' é definido como o spin do elétron estando para baixo e o spin do núcleo para cima, enquanto o estado '1' é definido como o spin do elétron estando para cima e o spin nuclear para baixo. "Nós o chamamos qubit flip-flop," disse Tosi. "Para operar este qubit, você precisa afastar um pouco o elétron do núcleo, usando os eletrodos na parte superior. Ao fazer isto, você também cria um dipolo elétrico." - flip-flop, ou multivibrador biestável, é o nome de um circuito lógico que oscila constantemente entre um estado estável e um estado não-estável, permitindo seu uso como uma memória. "Este é o ponto crucial," acrescenta Morello. "Esses dipolos elétricos interagem uns com os outros em distâncias muito grandes, uma boa fração de um micrômetro, ou 1.000 nanômetros. Isso significa que agora podemos colocar os qubits atômicos muito mais separados do que se pensava que fosse possível. Portanto, temos espaço suficiente para intercalar os principais componentes clássicos, como interconexões, eletrodos de controle e dispositivos de leitura, mantendo a natureza precisa do bit quântico atômico".

Arquitetura do processador quântico multibits que a equipe pretende construir agora. [Imagem: Tony Melov/UNSW]

Processador quântico de 10 qubits

            O professor Morello classificou o conceito criado por Guilherme Tosi tão significativo quanto o artigo seminal do físico Bruce Kane que, em 1998, publicou um artigo na revista Nature demonstrando uma nova arquitetura que possibilitaria construir um computador quântico baseado em silício, desencadeando a corrida mundial para a construção desses computadores futurísticos. "Como o artigo de Kane, esta é uma teoria, uma proposta - o qubit ainda tem que ser construído," disse Morello. "Nós temos alguns dados experimentais preliminares que sugerem que é totalmente possível, então estamos trabalhando para demonstrar isso completamente. Mas acho que isso é tão visionário quanto o artigo original de Kane".
           A equipe da universidade fechou um acordo de US$67 milhões com a empresa de telecomunicações Telstra, o Commonwealth Bank e os governos da Austrália e do estado de Nova Gales do Sul para desenvolver, até 2022, um protótipo de um circuito integrado quântico de silício de 10 qubits. A construção de um computador quântico vem sendo chamada de corrida espacial do século 21 - um desafio difícil e ambicioso com o potencial de fornecer ferramentas revolucionárias para abordar cálculos antes impossíveis, com uma infinidade de aplicações úteis na saúde, finanças, química, desenvolvimento de materiais, depuração de software, indústria aeroespacial e transporte.

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Tecnologia, Informação e Notícias , Maior erupção solar em uma década pode afetar a Terra. Saiba como ,

Maior erupção solar em uma década pode afetar a Terra. Saiba como

O Observatório de Dinâmica Solar da Nasa capturou esta imagem de uma erupção solar X9.3 em 6 de setembro. FOTO DE NASA/GSFC/SDO

         Na manhã da última quarta-feira, nossa estrela emitiu duas monstruosas erupções solares. Uma delas, a segunda, foi a mais forte que vimos em mais de uma década. A explosão de radiação foi tão intensa que, em lugares da Terra onde o sol batia no momento, ondas de rádio de altas-frequências foram interrompidas por cerca de uma hora. Na manhã da última quarta-feira, nossa estrela emitiu duas monstruosas erupções solares. Uma delas, a segunda, foi a mais forte que vimos em mais de uma década. A explosão de radiação foi tão intensa que, em lugares da Terra onde o sol batia no momento, ondas de rádio de altas-frequências foram interrompidas por cerca de uma hora. Cientistas de clima espacial classificam as erupções com base em sua intensidade – a classe X é a mais poderosa. As explosões podem liberar tanta energia quanto um bilhão de bombas de hidrogênio.
                De acordo com a Agência Nacional de Oceanos e Atmosfera (NOAA), dos EUA, o sol começou a projetar sua fúria às 5:10 da quarta-feira com uma erupção X2.2. Apenas 3 horas depois, o astro produziu uma segunda erupção medindo impressionantes X9.3 – o registro mais alto desde 2006. A erupção mais potente registrada nos tempos modernos foi em 2003, quando pesquisadores observaram uma explosão tão forte que quase não coube na escala – X28. 
                 Nesta quinta-feira, cientistas que utilizavam o satélite Observatório Solar e Heliosférico (SOHO), confirmaram que uma nuvem gigante de partículas carregadas – chamada de ejeção de massa coronal (EMC), e fruto das erupções – está a caminho da Terra. Até uma pequena distorção no campo magnético do nosso planeta, causada por uma potente EMC, pode desencadear uma tempestade geomagnética. O evento é capaz de perturbar o funcionamento de satélites, navegações por GPS e malhas de energia elétrica. Mas pode, também, promover auroras especialmente brilhantes. Cientistas do SOHO preveem que uma forte tempestade geomagnética atingirá a Terra amanhã, dia 8. Observadores do céu, particularmente quem está em grandes latitudes, devem ficar atentos à aparição de auroras até o fim desta semana e começo da próxima.
           O sol, no entanto, pode continuar bravo nos próximos dias. A mesma mancha solar responsável pelas erupções de quarta-feira, conhecida pelos cientistas como região 2673, liberou uma erupção média, de classe M, na terça-feira, que também desencadeou um alerta de aurora. Enquanto o sol caminha para o nível mínimo de atividade em seu ciclo natural de 11 anos, essas manchas solares podem continuar a explodir nos próximos dias.  

terça-feira, 5 de setembro de 2017

Tecnologia, Informação e Notícias , SanDisk lança cartão microSD com capacidade para armazenar 400GB ,

SanDisk lança cartão microSD com capacidade para armazenar 400GB

MicroSD Scandisk - 400GB
"Chamado de SanDisk Ultra microSXDC USH-I, aparelho tem preço sugerido de US$250 no site da Amazon nos EUA."
        Se você está se sentindo com pouco espaço no seu aparelho favorito, saiba que a SanDisk acaba de anunciar sua salvação no formato de microSD. Chamado de SanDisk Ultra microSXDC USH-I, o aparelho fornece um total de 400GB de armazenamento para os usuários, sendo o “cartão microSD de maior capacidade do mundo”. Você talvez se lembre que a Microdia anunciou um microSD de 512GB em 2015, mas nunca chegou a realmente lançar o aparelho.
                De acordo com a empresa, o novo cartão de 400GB pode armazenar até 40 horas de vídeo HD (1080p). O acessório está `a venda por 250 dólares na Amazon. Além disso, a novidade da SanDisk transfere dados com uma velocidade de até 100Mbps.
         A SanDisk destaca que o Ultra microSDXC de 400GB é “ideal para usuários de smartphones e tablets Android”, mas o acessório também pode ser útil em aparelhos como o Raspberry Pi ou no console Nintendo Switch.

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Tecnologia, Informação e Notícias , Novo golpe do WhatsApp promete pacote de dados gratuito ,

Novo golpe do WhatsApp promete pacote de dados gratuito

Whatsapp - Nova Fraude (foto:reprodução)
      Os usuários do WhatsApp precisam ficar atentos. A empresa de segurança digital PSafe identificou nesta segunda-feira, 4, um novo golpe no mensageiro que promete falso pacote de dados gratuitos e já atingiu ao menos 20 mil usuários. O golpe funciona assim: o usuário recebe um link que promete pacote de dados móveis de diversas empresas de telefonia. Ao abrir o link recebido pelo app, o usuário é convidado a fazer um breve cadastro com seu nome, número de celular e operadora e é induzido a compartilhar o falso benefício com 10 amigos.

Whatsapp - Nova Fraude
Ao realizar os compartilhamentos, o site malicioso faz dois direcionamentos: um sugere que o usuário inclua seu número de telefone novamente, só que desta vez o cadastro é para um serviço de SMS pago - que efetua cobranças indevidas; o outro direcionamento é para baixar um aplicativo falso, que pode infectar o smartphone e deixá-lo vulnerável a outros tipos de crime ou prejuízo financeiro.

Whatsapp - Nova Fraude
               Para evitar cair nesse tipo de golpe, a orientação é de que o usuário não abra links e arquivos suspeitos, mesmo que tenham sido enviados por pessoas conhecidas. Além disso, é possível instalar um antivírus com função antiphishing. 

domingo, 3 de setembro de 2017

Tecnologia, Informação e Notícias , Novo acelerador de partículas será inaugurado em 2018, em Campinas-SP ,

Novo acelerador de partículas será inaugurado em 2018, em Campinas-SP

Acelerador de partículas fotomontagem divulgação

      Quem visita o campus do CNPEM (Centro Nacional de Pesquisas em Engenharia e Materiais), em Campinas, Já pode ver no solo o traçado de uma circunferência de 235 metros de diâmentro. Não é um aeroporto para discos voadores. Nesse Círculo ficará o Sirius, o novo acelerador de partículas da instituição, uma máquina de R$ 1,3 bilhão.
       A maior parete será financiada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. A Fapesp (Fundação de Ampapro à Pesquisa do Estado de São Paulo) também contribui para o projeto. O tamanho do projeto pode não ser muito impressionante camparado aos maiores aceleradores de partículas do mundo - o LHC, na Suíça, tem 8,6 Km de diâmentro - mas a máquina brasileira tem a chance de ser a melhor de sua categoria quando for inaugurada, em 2018.
          Diferentemente dos aceleradores que produzem colisões entre partículas, o Sirius vai gerar raios de luz síncrotron, tipo especial de radiação. Ela é usada para obter imagens de alta definição em técnicas de análise estrutural de materiais e moléculas. Dentro do acelerador circulam elétrons que, ao serem desviados por imãs para seguirem a trajetória do anel, emitem radiação síncrotron pela tangente (veja abaixo).

Novo acelerador de partículas brasileiro, capaz de emitir radiação especial, ficará pronto em 2018, em Campinas, e poderá ser o melhor de sua categoria no mundo

sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Tecnologia, Informação e Notícias , Microsoft mostra em vídeo a evolução do Windows; da primeira a última versão ,

Microsoft mostra em vídeo a evolução do Windows; da primeira a última versão

A evolução do Windows

     O Windows fez 35 anos no ano passado e continua firme e forte com o Windows 10, que está sendo adotado cada vez mais a cada dia. Hoje, o canal oficial da Microsoft Brasil no YouTube publicou um vídeo que mostra a evolução desse sistema operacional, desde sua primeira edição até a que é usada nos dias de hoje, passando por versões que deixaram saudades em seus usuários.
          Além do próprio sistema, podemos relembrar alguns programas que marcaram a história do Windows, como os jogos Reversi, Campo Minado e 3D Pinball, versões antigas do Internet Explorer e do Windows Media Player, um rápido relance do Word 97, o clássico MSN Messenger e uma das saudosas proteções de tela do SO.
           Por fim, chegamos até o recente Microsoft Edge e, claro, a Cortana, a assistente virtual presente no Windows 10, que acessa coisas mais recentes como o OneDrive e o Microsoft Word Online. Confira o vídeo a seguir e prepare-se para muita nostalgia:

quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Tecnologia, Informação e Notícias , WhatsApp tem instabilidade e fica fora do ar para vários usuários ,

WhatsApp tem instabilidade e fica fora do ar para vários usuários

Whatsapp fica fora do ar - foto:reprodução

    O WhatsApp apresentou instabilidade na tarde desta quinta-feira, 31 e saiu do ar para vários usuários. O número de reclamações sobre a instabilidade do aplicativo disparou no horário próximo das 13h. Como é possível ver no site Down Detector, houve um pico de pesquisas sobre a estabilidade do WhatsApp no horário, o que indica que muitas pessoas foram afetadas. No entanto, o volume de buscas já diminuiu, indicando que a situação já está se normalizando. 

Momento de registro do problema no Whatsapp
            Muitos usuários recorreram ao Twitter para comentar a queda, levando os termos “O WhatsApp” e “Meu WhatsApp” a entrarem nos trending topics brasileiro. A falha não parece ter sido global, também, atingindo apenas América do Sul, Ásia e partes da Europa. Ainda não está claro o motivo que ocasionou a instabilidade.