domingo, 3 de setembro de 2017

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Novo acelerador de partículas será inaugurado em 2018, em Campinas-SP

Acelerador de partículas fotomontagem divulgação

      Quem visita o campus do CNPEM (Centro Nacional de Pesquisas em Engenharia e Materiais), em Campinas, Já pode ver no solo o traçado de uma circunferência de 235 metros de diâmentro. Não é um aeroporto para discos voadores. Nesse Círculo ficará o Sirius, o novo acelerador de partículas da instituição, uma máquina de R$ 1,3 bilhão.
       A maior parete será financiada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. A Fapesp (Fundação de Ampapro à Pesquisa do Estado de São Paulo) também contribui para o projeto. O tamanho do projeto pode não ser muito impressionante camparado aos maiores aceleradores de partículas do mundo - o LHC, na Suíça, tem 8,6 Km de diâmentro - mas a máquina brasileira tem a chance de ser a melhor de sua categoria quando for inaugurada, em 2018.
          Diferentemente dos aceleradores que produzem colisões entre partículas, o Sirius vai gerar raios de luz síncrotron, tipo especial de radiação. Ela é usada para obter imagens de alta definição em técnicas de análise estrutural de materiais e moléculas. Dentro do acelerador circulam elétrons que, ao serem desviados por imãs para seguirem a trajetória do anel, emitem radiação síncrotron pela tangente (veja abaixo).

Novo acelerador de partículas brasileiro, capaz de emitir radiação especial, ficará pronto em 2018, em Campinas, e poderá ser o melhor de sua categoria no mundo

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